sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Papéis...

Isto na necessidade efectiva de nos assumirmos completas, julgo nem mérito ser, porque a cada dia mais sinto, que a sociedade mo exige, e a nossa correspondência deixa de ser um predicado, qualidade ou o que for, para se assumir como uma necessidade tamanha de nos encaixarmos por cá. Nem menosprezo o papel do Homem, que nestas coisas culturais tanta culpa têm eles como temos nós, é uma dualidade emparceirada, que por vezes tentamos empurrar para eles, quando eles, culpa não têm. Amo ser mãe, claro que sim, é uma das facetas mais importantes da minha vida que cumpro no dia a dia com um amor insuperável, uma dedicação tamanha e uma vontade sem limites. Continuo porém a não perceber, o porquê de estar sozinha nisto, quando o pequeno é obra de mim e de outrem, e que obra linda fizemos. É que na ausência da partilha, nas longas noites entre mãe e filho, o saber explicar porquê, assume-se como uma das mais duras tarefas que a vida me impõem a toda a hora. E seja como for, com mais ou menos esforço, sou eu que não posso, nem devo e nem quero, deixar de cumprir o meu papel.

CF

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